Imperador Showa
notificava diretamente
o povo a respeito do
término da guerra
Membros da casa imperial foram à frente de batalha para transmitir a 7,890 milhões de soldados e oficiais o desejo do Imperador Showa, de depor armas.
Texto original em japonês de Masaomi Ise
Referência: (1) “Katararenakatta Kōzokutachi no Shinjitsu” (A Realidade Não Divulgada dos Membros da Família Imperial – trad. livre) – Tsunayoshi Takeda – Editora Shōgakukan Bunko, H23
Capítulo extraído do livro Cultura Japonesa Volume 5, de Abril de 2017
O Príncipe Naruhiko Higashikuni, pai do Príncipe Tarama, o membro da família imperial que veio residir no Brasil, encerrou a guerra da Grande Ásia como 43º primeiro-ministro japonês.
Na época, o país dispunha ainda de 7,890 milhões de militares do Exército e da Marinha, assim como 6 mil aviões utilizáveis em ataques suicidas. Na China em particular, o exército japonês subjugava o exército do governo nacionalista chinês, e assim, não havia qualquer certeza de que eles receberiam com docilidade uma ordem repentina de rendição. Nessas circunstâncias, foi a família imperial, tendo à frente o Príncipe Tsuneyoshi Takeda quem se prontificou a arriscar a vida para convencer os oficiais e soldados espalhados em localidades diversas. A Princesa Masako, mãe do Príncipe Takeda, encorajou o filho que partia com palavras severas: “Que morram três ou cinco da família imperial!” – disse, para que cumprisse bem a missão de resguardar a pátria. De fato, os militares depuseram armas e o Japão iniciou os primeiros passos no caminho da recuperação pós-guerra. Hoje, decorridos 70 anos do fim da guerra, o espírito patriótico da família imperial reluz na história japonesa inspirando coragem e orgulho ao povo. Os períodos de crise exigem que as pessoas demonstrem seu real valor.
Não tardará muito para que o Brasil chegue aos 200 anos desde a declaração da Independência. Até lá, quantos patriotas dispostos a dar a vida pela Pátria o País terá formado? (Redação Japonesa – Jornal Nikkey Shimbun)
“Sua grave figura
reflete a decisão irredutível”
Em 12 de agosto de 1945, doze varões da Casa Imperial residentes em Tóquio foram convocados à sala anexa à biblioteca do Palácio. Bombardeios haviam destruído o Palácio Imperial, forçando o Imperador e a Imperatriz a residir na biblioteca quente e úmida, protegida por concreto espesso.
Diante da figura débil e exausta do Imperador Showa, o Príncipe Tsuneyoshi Takeda se pôs a pensar: “Jamais vi o Imperador assim tenso”, e “Quanta aflição angustiante deverá ter provado a Sua Majestade, neste pequeno espaço de tempo em que não o vi!”.
Em 9 de agosto, o Gabinete e o Supremo Comando Militar, reunidos altas horas da noite na presença do Imperador, aceitavam por resolução governamental a Declaração de Potsdam, acedendo à heroica determinação do Imperador. Entretanto, a situação estava completamente nebulosa quanto à possibilidade de se encerrar a guerra com essa resolução, ou quanto ao futuro do Japão após a guerra.
Aos membros da Casa Imperial ali reunidos, disse o Imperador Showa:
“Penso que devemos terminar a guerra agora, não importa o que aconteça comigo. Faço minhas as aflições do Imperador Meiji à época da Interferência Tripartite, e resolvo aceitar a Declaração de Potsdam para dar a guerra por encerrada. Peço que compreendam meus sentimentos neste momento, e que doravante, se dediquem com seriedade à reconstrução do Japão”. (1, pág. 170)
O Príncipe Takeda registrou posteriormente o que sentiu nessa hora:
“O Imperador, normalmente delicado e quem sabe, até um pouco efeminado, trazia em sua alma uma decisão irreversível e se mostrava gravemente solene, nessa hora em que a própria existência do Japão estava em jogo. Nunca, por toda minha vida, poderei apagar da memória aquela imagem.”
O Príncipe Nashimoto, mais idoso entre eles, respondia por todos: “Seguiremos respeitosamente a corajosa decisão da Vossa Majestade. E havemos doravante de dedicar toda nossa energia à defesa e conservação da nossa nacionalidade.”
“Peço que transmitam bem
os meus sentimentos aos oficiais
e soldados na frente de batalha”
Em transmissão radiofônica realizada na manhã de 15 de agosto, o Imperador Showa notificava diretamente o povo a respeito do término da guerra. No dia seguinte, os Príncipes Yasuhiko Asaka, Naruhiko Higashikuni, Tsuneyoshi Takeda e Haruhito Kan-in eram convocados repentinamente à sua presença.
Três Príncipes, à exceção do Príncipe Higashikuni, foram conduzidos inicialmente à presença do Imperador, que, com o mesmo semblante tenso do dia 14, lhes disse:
“Para poder encerrar a guerra de forma pacífica, o que mais me preocupa é a aquiescência do exército em depor realmente armas na frente de batalha e diante do inimigo. Suponho que isso seja mais difícil ainda para quem se acha engajado em plena luta. Entretanto, se eles agirem com leviandade e às cegas, o término da guerra irá água abaixo.
Gostaria eu mesmo de percorrer as frentes para transmitir bem os meus sentimentos aos soldados e oficiais, mas isso é impossível. Peço então aos senhores que repartam entre si essa missão e sigam às frentes de batalha para realizá-la em meu lugar, e terminem por completo a guerra. Há pressa nisso, e já ordenei que preparassem aviões. Sinto pedir-lhes que partam amanhã cedo.” (1, pág. 173)
Na época, o país dispunha ainda de 7,890 milhões de militares do Exército e da Marinha, assim como 6 mil aviões utilizáveis em ataques suicidas. Na China em particular, o exército japonês subjugava o exercito do governo nacionalista chinês, e assim, não havia qualquer certeza de que eles receberiam com docilidade uma ordem repentina de rendição.
Se por acaso esses militares em frentes de batalha e no território japonês considerassem a rendição aviltante e prosseguissem na luta, o término da guerra se tornaria ilusório. Ou o país se veria em situação de conflito interno, como a Itália, ou as batalhas prosseguiriam até ser dominado completamente, como a Alemanha. Qualquer que fosse a alternativa, o sofrimento do povo continuaria.
Isso, o Imperador Showa mais temia. Assim, despachou os três Príncipes ao sítio da guerra como porta-vozes para que convencessem os militares a deporem as armas em paz. O Príncipe Asaka seguiria à China para contatar o exército expedicionário japonês nessa terra, o Príncipe Takeda o Exército de Kwantung e da Coréia, e o Príncipe Kan-in os exércitos da Região Sul, como enviado especial do Imperador, encarregado de transmitir a determinação imperial de cessar a guerra.
Soldados do exército japonês entre a fronteira da Manchúria e União Soviética em 1939
“Ajudem o imperador
do reinado de Manchu a se exilar”
O Príncipe Higashikuni recebera ordem do imperador Showa de constituir gabinete para suceder ao do primeiro-ministro Kantaro Suzuki, que renunciara em grupo após a resolução de término da guerra. O imperador assim decidia por considerar que a confusão sem precedentes resultante da rendição japonesa só poderia ser resolvida por um gabinete encabeçado por um primeiro-ministro oriundo da família imperial.
Com isso, um membro da família imperial ocupava o cargo de chefe de governo pela primeira vez desde o empossamento do Príncipe Taruhito Arisugawa no cargo de “Presidente”, na época da constituição do governo Meiji.
Na tarde daquele dia, o Príncipe Higashikuni, embora atarefado em compor o gabinete, convocou o Príncipe Takeda para pedir o seguinte, a ele ao Ministro do Exterior Togo:
“Já que o senhor Takeda irá a Manchúria, eu lhe pediria, se possível, que se encontrasse com o Imperador Fugi (Pu Yi), e, viesse com ele para o Japão, se ele assim desejar. Sua missão principal está obviamente em transmitir o desejo do nosso Imperador às tropas, e assim, não é necessário atender meu pedido a qualquer custo.”
O Príncipe Takeda estivera em Shinkyo (Hsinking) (Choshun – Changchun), capital do império da Manchúria até julho recente, para onde fora designado como oficial do estado maior do Exército de Kwantung. Por isso, ele podia imaginar facilmente a confusão reinante na região ante a eminente ocupação por exércitos russos e chineses. Assim, não tinha certeza se voltaria vivo, e dispunha seus pertences pessoais para qualquer eventualidade. O novo pedido chegava nessa situação.
“Que morram três ou cinco
da família imperial”
Por orientação do Imperador Meiji, “Os varões da Casa Imperial serão militares e não participarão em política”. O Príncipe Tsuneyoshi Takeda seguira essa orientação e se tornara militar.
Formara-se pela Universidade do Exército em 1938, mas o alto comando militar se preocupava a qualquer custo em mantê-lo em segurança. Não desejava que um príncipe morresse em combate. No entanto, após uma violenta discussão com o chefe do Departamento de Pessoal do Ministério do Exército, conseguiu que o enviasse para a frente de batalha na China, no posto de Comandante da Companhia.
Com uma condição, porém: uma vez que participaria de combates, seria necessário ocultar sua nobre ascendência. Assim, passou a adotar o nome de “Takeshi Miyata”, invertendo a designação “Takeda-no-Miya” (Príncipe Takeda) e trocando a letra Take (竹) com a Takeshi (武) atribuída ao seu status de príncipe. Desde então, bem poucos dentro do Exército sabiam que o Oficial do Estado Maior Miyata era um nobre da Casa Imperial.
Posteriormente, passou a trabalhar no Quartel Geral do Exército Imperial. Nesse período, quando o subchefe do Estado Maior do Exército e da Marinha foram enviados ao quartel geral da frente de batalha em Rabaul, o Príncipe Takeda pediu permissão para acompanhá-los. Entretanto, o comandante geral Sugiyama do Estado Maior e o General Tōjō, Ministro do Exército se opuseram terminantemente. Com lágrima nos olhos, ele apelou para o seu superior imediato, o comandante-de esquadrão Masanobu Tsuji:
“Por favor, comandante, peça o senhor por mim mais uma vez ao Supremo Chefe e ao Ministro que me enviem a Rabaul! Se não me deixam cumprir as tarefas que naturalmente me cabem, só por ser membro da Casa Imperial, então eu me demito agora mesmo do Estado Maior do Quartel Geral. Se a Sua Majestade o Imperador Meiji viesse a esta terrível guerra, diria certamente: Que morram três ou cinco da família imperial!” (1, pág. 197)
Impressionado com o protesto enérgico do Príncipe Takeda, Tsuji levou os sentimentos dele ao conhecimento do General Sugiyama. “Então, ele está mesmo decidido!”, disse Sugiyama, enxugando as lágrimas, e foi convencer o Ministro Tojo, decidido a cometer o “seppuku”, assumindo a responsabilidade se algo acontecesse com o Príncipe. Dizem que o General Tōjō também acedeu em lágrimas.
O Príncipe Tsuneyoshi Takeda tinha por mãe a Princesa Masako, filha do Imperador Meiji, e por isso mesmo, era enérgica. A expressão “Que morram três ou cinco da família imperial” constava de uma carta que recebera da mãe.
Transmissão do sagrado desejo
O Príncipe Takeda partiu na manhã de 17 de agosto de Tachikawa – Tóquio, em avião de uso privativo. Ao chegar a Hsinking, seu destino, o aguardavam ali o general Otozō Yamada, supremo comandante do Exército de Kwantung e todos os oficiais do seu estado-maior que abarrotavam a sala dele.
O Príncipe transmitiu em detalhe as palavras do Imperador Showa e a resolução de Sua Majestade. Diria mais tarde em suas anotações: “Nunca dantes passei por tamanha aflição como naquele momento em que aguardava a resposta deles.” Em meio a um clima solene, o general Yamada respondia: “Seguiremos respeitosamente o sagrado desejo do Imperador”. Todos se esforçavam em conter as lágrimas.
Na manhã do dia seguinte, o avião do Príncipe decolava com ele rumo a Mukden (Shenyang), mas logo depois, teve de regressar a Hsinking por ter ocorrido uma falha. A falha foi felizmente reparada em cerca de uma hora, o que lhe permitiu seguir viagem novamente a Mukden. O exército russo invadiu no dia 19 seguinte. Se o reparo se prolongasse obrigando o Príncipe a permanecer mais um dia em Hsinking, ele teria sido feito prisioneiro das tropas russas e enviado provavelmente a Sibéria.
Ao chegar em Mukden, o Príncipe persuadiu igualmente o Comando do Terceiro Exército quanto à sagrada determinação do Imperador, e partiu no mesmo dia para Seoul, onde agiu da mesma forma com o Comando do Exército na Coréia.
Quatro caças Hayabusa escoltavam o avião do Príncipe. Os pilotos eram todos jovens e competentes. Ao separar-se deles em Seoul, o Príncipe agradeceu calorosamente com forte aperto de mão, e lhes disse: “Enfrentaremos doravante muitas situações, mas peço-lhes encarecidamente, cuidem-se, e se dediquem à reconstrução do Japão.”
No entanto, quando os quatro caças retornaram a Mukden, verificaram que aviões soviéticos se achavam alinhados no aeroporto, e que ele já estava em mãos do exército soviético. Os caças ganharam altitude em voo vertical e depois mergulharam conservando perfeita formação rumo ao centro do aeroporto, explodindo-se voluntariamente de encontro ao solo.
O destino do Imperador Pu Yi
Com respeito à outra missão do Príncipe, de salvar o Imperador Pu Yi da Manchúria, soube-se que ele se achava nas montanhas de Tonghua, na fronteira entre a Manchúria e a Coréia do Norte. Por sorte, foi possível estabelecer contato telefônico com ele no dia 17, e combinou-se que se encontrariam no dia 18 em Seoul.
Entretanto, Pu Yi enviava um telegrama avisando que “dispunha apenas de aviões pequenos e não conseguiria ultrapassar o Monte Baekdou, e por isso, chegaria em Mukden no próximo dia 19, à tarde.”
Enquanto esteve a serviço em Hsinking, o príncipe Takeda e o imperador Pu Yi foram particularmente amigos. Tanto assim que o imperador chegou até a visitar Takeda em segredo no quartel onde se achava para se despedir dele quando fora designado a uma outra função e tivera de deixar Hsinking.
O príncipe quis regressar a Seoul no dia seguinte para reencontrar-se com Pu Yi. Contudo, Abe, presidente da Coréia e Kōzuki, comandante do Exército na Coréia se opuseram, argumentando a uma só voz que “o senhor deveria regressar o quanto antes e reportar ao Imperador os resultados da sua missão principal de portador da sua sagrada decisão para dar tranquilidade à Sua Majestade!”. Isso abriu os olhos do Príncipe Takeda, que resolveu voltar imediatamente a Tóquio. O Príncipe salvava sua vida pela segunda vez.
Quanto a Pu Yi, a impossibilidade de voar até Seoul selou seu destino. Ele foi até o aeroporto de Mukden onde foi aprisionado pelo exército soviético e enviado diretamente para a Sibéria.
“Reprimam turbulências internas”
O Príncipe Takeda regressou a salvo ao país em 20 de agosto, quando reportou-se ao Imperador. Os Príncipes Kan-In, que estivera em Saigon e Cingapura para anunciar a sagrada decisão ao Exército do Sul, e Asaka, que anunciara para o Exército Expedicionário em China, cumpriram também suas missões e regressaram.
Dois dias após o regresso, em 22 de agosto, Príncipe Takeda foi convocado pela terceira vez pelo Imperador. Ele se preocupava com eventuais distúrbios que poderiam ocorrer à chegada das tropas de ocupação no território japonês e ordenava que o Príncipe fosse até o batalhão da força aérea do exército, sediado em Fukuoka, e ao comando naval do exército de Ujina, Hiroshima, locais em que existiam boatos de insurreição para ordenar-lhes que se controlassem. Incontinenti, Príncipe Takeda se dirigiu a Fukuoka e a Ujina e os convenceu a depor armas.
Em 26 de agosto, a vanguarda das forças aliadas devia desembarcar no Aeroporto Naval de Atsugi, em Kanagawa, mas a força aérea de Sagamihara, com sede nesse aeroporto, continuava em exercícios para repelir as forças de ocupação. O alto comando da marinha tentava reprimi-la, mas ela não obedecia. O Príncipe Takamatsu, irmão do Imperador, foi pessoalmente dissuadir os rebeldes por ordem do Imperador, e só assim, os extremistas entregaram o aeroporto na tarde do dia 24.
Aviões americanos cruzaram intensamente os ares sobre Tóquio no dia seguinte, 25. Se a deposição de armas no Aeroporto de Atsugi tivesse tardado por mais uma metade do dia, poderiam ter ocorrido combates aéreos.
Dessa maneira, 7.890 milhões de oficiais e soldados despuseram armas em perfeita ordem a um só comando do seu Imperador. Foi uma rendição exemplar, nunca vista em toda história, devida com certeza aos membros da Casa Imperial que foram levar aos oficiais e soldados, tanto no Japão como no exterior, o sublime desejo do Imperador de salvar o povo sem se importar com o que lhe pudesse acontecer.
Culto aos Mausoléus dos Imperadores
No dia 29 de novembro, quando o caos do fim da guerra começava a se amainar, o Imperador convocava sete Príncipes, membros da Casa Imperial para pedir-lhes auxílio à celebração de cultos em mausoléus dos imperadores idos, que ascendiam a 123 gerações.
O trágico encerramento da guerra se devia à sua incompetência, queria pedir perdão aos imperadores ancestrais e pedir-lhes proteção para a recuperação futura do Japão. Visitaria pessoalmente o Mausoléu de Unebi, do Imperador Jinmu, o de Momoyama, do Imperador Meiji e o de Tama, do Imperador Taisho, e desejava que os demais fossem visitados pelos Príncipes da Casa, dividindo entre eles a incumbência.
O Príncipe Takeda se encarregou dos mausoléus de Shikoku e Awajishima. Os Príncipes se espalharam por todo país representando o Imperador, mas ao mesmo tempo em que prestavam culto nos mausoléus, aproveitavam para visitar também hospitais e órgãos governamentais para se confraternizar com personalidades e a população. Posteriormente, o Imperador Showa realizou visitas a todas as províncias e municípios com exceção de Okinawa para contatar dezenas de milhares de pessoas do povo ao gasto de oito anos e meio nessa atividade. Pode-se dizer, entretanto, que as visitas realizadas pelos Príncipes da Casa Imperial estabeleceram, quem sabe, algo como um padrão para a visita do Imperador.
Em outubro de 1947, todos os membros da Família Imperial com exceção dos irmãos do Imperador Showa, os príncipes Chichibu, Takamatsu e Mikasa, ao todo 51 membros, tiveram de abdicar às suas prerrogativas. A Força de Ocupação pretendia com isso enfraquecer o poder da Casa Imperial.
O Príncipe Tsunayoshi Takeda se fez apenas Tsunayoshi Takeda, mas decidiu dedicar-se aos jovens por meio de esporte. Tornou-se presidente de federações nacionais de patinação, equitação e outras, contribuiu para trazer as Olimpíadas de Tóquio e as Olimpíadas de Inverno de Sapporo e ficou conhecido como “o Príncipe dos Esportes”. ❁
Continua…
Capítulo extraído do livro Cultura Japonesa Volume 5.
……………………………..
Cultura Japonesa – Vol. 5
A casa imperial Japonesa
Edição: Editora Jornalística União Nikkey Ltda. – Jornal Nikkey Shimbun
Publicação: Biblioteca Jovem de São Paulo – Abril de 2017
Autores: Masaomi Ise, Masayuki Fukasawa, Kohei Osawa
Tradução: Shintaro Hayashi
Supervisão: Masato Ninomiya
Revisão português: Aldo Shiguti
ISBN: 978-85-66358-03-2
Todos os textos em português e japonês com furigana.
……………………………..
Solicitamos aos interessados contatarem a livraria abaixo. Efetuamos também remessa pelo correio.
Livraria Sol
www.livrariasol.com.br
www.facebook.com/sollivraria/
Praça da Liberdade, 153 – São Paulo
livrariasol@gmail.com
Tel.: (11) 3208-6588
Livraria Fonomag
www.fonomag.com.br
www.facebook.com/fonomag/
Rua da Glória, 242 – Liberdade, 01510-000, São Paulo
fonomag@uol.com.br
(11) 3104-3329
Livraria Takano
Rua Conselheiro Furtado, 759
01510-001 São Paulo – SP
Fones: (11) 3209-3313
Compre com segurança na Amazon Brasil!
http://amzn.to/2Ah2Daq